sexta-feira, 3 de agosto de 2012

The Big Bang Theory

Jacqueline Costa

Viajando com minha irmã e minha prima no fim de semana passado, fiquei pensando no horror que elas expressaram ao ouvir falar de séries de comédia, como The Big Bang Theory. Elas não suportam as risadinhas de fundo e eu descobri que muita gente também manifesta essa aversão a programas como esse, Friends e Two and a Half Man, justamente por causa daquelas risadas de fundo. Confesso que realmente não gosto de qualquer outra série do gênero, além dessas citadas.

Mas de todas, The Big Bang Theory é a melhor para mim. Gosto muito do jeito que Sheldon Cooper e sua turma veem o mundo e como confrontam todas as certezas, que tinham sobre a vida, com o que a Penny lhes mostra. Ela é uma espécie de ponto de interrogação sobre tudo aquilo que acreditavam saber antes de conhecê-la.

Sofro com as idas e vindas dela e do Leonard. Torço para que a Amy crie coragem e agarre o tão relutante Sheldon. Adoro o Rajesh e a dificuldade manifesta antes do álcool, para conversar com mulheres. (Depois dele, todos os indianos para mim serão o Raj. Acho que me decepcionarei na Índia...) E ainda tem Howard e Bernadette, que me fazem rir muito com os preparativos e com o casamento deles, além da história da ida de Howard para o espaço.
 
Aliás, a despedida de solteiro dele é um dos meus episódios favoritos. Nesse rol, a festa à fantasia da Penny também tem lugar cativo. Não consigo me esquecer do Sheldon fantasiado de Efeito Doppler e de todas as pessoas perguntando se ele era uma zebra.

Fico em polvorosa quando consigo me lembrar de coisas que estavam escritas no livro de capa colorida da Beatriz Alvarenga e eles mencionam. É realmente muito bom me lembrar, depois de anos sem estudar Física, ao menos dos títulos em fonte grande e em negrito.

Outros personagens instigantes são a mãe do Howard, que me lembra a babá dos Muppets, que nunca aparece. Só ouvimos a voz da mãe superprotetora em alto e bom som. Outra personagem bem interessante é a mãe do Sheldon, que aparece sempre que ele entra em crise, convocada por seus amigos, para, no mínimo, cantar a música “Soft kitty, warm kitty, little ball of fur. Lazy kitty, sleepy kitty. Purr, purr, purr...” para o menino. Penny, que muitas vezes assume esse papel de mãe do Sheldon, também já cantou a musiquinha para ele.

O romance de Leonard e Penny saiu da série e os atores Johnny Galecki e Kaley Cuoco se apaixonaram. Mas assim como o namoro de seus personagens, na vida real, a relação também não vingou e terminou após dois anos juntos.

Isso não impede a minha torcida pelo casal da série, que descobre no outro que as diferenças entre eles só os aproximam. Penny percebeu o quanto gosta de homens inteligentes, que a desafiem intelectualmente, com o que nunca tinha antes se importado. Leonard gosta do estilo livre, desinibido, do charme de Penny e de como ela trata os assuntos cotidianos. Acho que essa é a tônica dos dois.

A série pode ser vista independentemente da ordem dos capítulos, porque a história não demanda necessariamente uma sequência temporal para ser compreendida. Isso é bom, porque você pode começar e terminar quando quiser, pode ver temporadas fora de ordem e escolher capítulos sem uma ordem definida.

Por outro lado, a série não precisa de um fim. As histórias foram sim se concatenando, mas não é necessário que tenha um final definido. Assim, The Big Bang Theory pode ser suspensa ao final de qualquer temporada, sem comprometer a sua lógica. Caso isso aconteça, o jeito será mesmo me socorrer dos DVDs para que eu possa continuar me divertindo com os nerds.


Fotos: Reprodução.

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