segunda-feira, 27 de agosto de 2012

A herança de Neil

Jacqueline Costa

No último sábado, Neil Armstrong, que, em suas palavras, deu “um pequeno passo para um homem, um grande salto para a humanidade”, morreu, vítima de complicações de uma cirurgia cardíaca.

O americano comandou a Apollo 11 e foi o primeiro homem a pisar na lua, em 20 de julho de 1969. Esse, sem dúvida, foi seu maior feito ou pelo menos o mais conhecido.

Ele foi também piloto da marinha entre 1949 e 1952 e lutou na Guerra da Coréia. Em 1955, ele se formou em engenharia aeronáutica e se tornou piloto da NACA, que antecedeu a NASA. Em 1962, ele deixou a função de piloto de testes e se tornou astronauta.

O que mais me encanta na história desse homem é que ele personificou o sonho de toda criança, que diz que quer ser astronauta e viajar para a lua. Ele mostrou para os pequenos sonhadores, que é possível fazê-lo e que isso não é apenas um sonho improvável e distante. Não é como sonhar com duelos e dragões, com dinossauros e vilões mágicos.

Neil se tornou um herói, que supera o tempo e é reconhecido como um dos maiores nomes da história. Ele será eternamente o herói, que realizou o sonho de toda criança e de todos os homens. E mostrou muito mais do que isso. Numa época em que as missões espaciais representavam um grande desafio, verificada a tecnologia existente e os meios de que dispunham para efetivá-las, ele mostrou que é possível realizar um grande sonho. Isso pode ser trazido para a realidade de qualquer um, que só precisa acreditar e se dedicar com perseverança para que seus objetivos, por mais distantes que pareçam, possam ser alcançados. Essa foi a maior herança de Neil.

Ele realmente foi à lua e todas as vezes que olhamos para ela, sabemos que alguém deixou a pegada de toda a humanidade lá, independente da nacionalidade do homem que o fez. E segundo a família de Neil, em comunicado oficial após o seu falecimento, “for those who may ask what they can do to honor Neil, we have a simple request. Honor his example of service, accomplishment and modesty, and the next time you walk outside on a clear night and see the moon smiling down at you, think of Neil Armstrong and give him a wink.”

Foto: Reprodução.

4 comentários:

  1. Jacque,
    O Neil foi o máximo. :) E parece que também era uma ótima pessoa, além de herói. Nem dá pra imaginar a sensação ter ir à Lua! Nú! Grande, grande. Muito bom. :)
    Para sempre será lembrado.
    Abraço, Raul.

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  2. Por mais que aquela missão fosse composta por muito mais gente e por mais que devêssemos considerar todos, que nela trabalharam, igualmente heróis, devo admitir que Neil personificou o sonho de tanta gente, que é impossível não considerá-lo um grande homem.

    Também li bastante sobre sua vida e sobre o fato de que se considerava um homem comum. Não gostava de dar autógrafos, porque não queria que as pessoas trocassem esse carinho por dinheiro, o que acontecia com bastante frequência.

    Além de membro da marinha, piloto de testes, astronauta e combatente na Guerra da Coréia, ele também foi professor. Isso faz com que o admire ainda mais.

    Bjos, Raul!

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  3. Jacque
    Sempre que penso em Neil lembro do meu livro de infância predileto, Flicts do Ziraldo.
    Tenho uma edição do livro onde tem uma cópia da dedicatória que Neil deu para o Ziraldo onde diz " the moon is flicts"
    Muito lindo...
    Beijos
    Maria

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  4. Lindo mesmo! Quero que meus filhos tenham todas essas referências lindas, que tivermos, como esse livro!
    Bjos saudosos, Maria!

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