quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Promessas de ano novo

Quase dois anos depois, estou aqui de novo. Escrevo sem que nem para que. Escrevo por escrever. Talvez devesse listar aqui minhas promessas de novo novo. Talvez devesse listar as promessas que fiz no ano passado, que não alcancei e que reiterei em 2016.

Quase dois anos me separam desde a última vez que estive aqui. E, definitivamente, não sou mais a mesma pessoa. Aliás, acho que não sou a mesma que fui ontem. Amanhã também serei diferente de hoje. E não se trata de falta de personalidade. É só o reconhecimento de que o tempo e tudo que vivo passam a fazer parte de mim de uma forma indissociável. E de que posso realmente mudar o tempo todo.

E como mudei. Como a minha vida mudou.

Entrei no mestrado e isso talvez tenha sido o maior divisor de águas da minha vida desde que entrei na faculdade. Ele me permitiu planejar, pensar um novo futuro e reescrever a minha carreira. Acho que por pensar muito na linguagem, passei a falar mais comigo mesma e me ouvir mais. Quando eu falo para os outros, muitas vezes, não consigo ouvir a minha própria voz. Talvez tenha aprendido a me ouvir um pouco mais.

Agora tenho novos sonhos e espero em 2016 realizar ao menos alguns deles. Não estou falando de correr uma maratona, emagrecer, alcançar os meus pés com as pernas esticadas. Não é só isso. Quero escrever as linhas da minha dissertação e reescrever as linhas da minha relação com o Direito.

E se eu puder dar um conselho, além do uso do filtro solar, diria que é preciso acreditar no que se faz. É preciso "focus on process not result", como o Gui sempre me diz. Nunca imaginei que isso pudesse se aplicar a tanta coisa, especialmente ao trabalho. Por mais que trabalho não seja hobby (porque se fosse, se chamaria férias, praia, sol ou mar), é preciso ser feliz no dia a dia para que ele faça sentido.

Então acho que essa é minha principal promessa de ano novo.