segunda-feira, 27 de maio de 2013

1 mês!

Jacqueline Costa



E quem diria que depois de tanta preparação, de tanta espera e de tanta alegria, o tempo passaria tão rápido e cá estaríamos comemorando um mês de casados?

O casamento ainda não passou totalmente. Ainda temos muitos presente repetidos para trocar, outros tantos ainda nem chegaram, mas já sabemos que alguém carinhosamente os escolheu para nós, por causa das listas, que foram feitas pela internet e que podem ser consultadas. Ainda temos fotos para serem selecionadas. Aliás estou bastante ansiosa para saber como foi que os profissionais nos viram e como a alegria que sentíamos foi registrada.

Apesar disso tudo, a festa passou. O terno foi lavado; o vestido, guardado na caixa. As comidinhas e bebidinhas acabaram. Daminhas e pajens dormiram. Padrinhos e madrinhas ainda teriam pique para mais algumas horas, mas o som baixou, as bandas se despediram e as luzes foram acendidas.

Fomos para a lua-de-mel e voltamos. Vivemos dias inesquecíveis, em que só tínhamos que nos preocupar com o horário das refeições ou da novela.

Luzes apagadas, sol e praia substituídos pelo frio e pelo cinza, que trouxeram de brinde para mim uma dor de garganta e de ouvido infinita, é hora de a vida real começar! E começou mesmo! Trabalho, estudo, aulas, dieta, exercícios, casa, tudo junto no meu dia a dia. Mas tem um componente que transforma todas essas coisas nas melhores coisas do mundo: ter o Gui comigo.

Já quase livres das listas e providências, listas e afazeres, temos mais tempo para nós dois e para ver o quanto a vida que construímos é deliciosa. Realmente em cada pequeno detalhe do nosso dia a dia há tanto amor, que faz tudo valer a pena.

Vele mesmo a pena pular, porque essa água é quentinha. Muito mais do que podíamos imaginar.

Foto: Reprodução.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Morar em São Paulo

Jacqueline Costa

Teatro Municipal: Passo por ele todos os dias e cada dia vejo algum novo detalhe nele que me encanta.


Uma pergunta que recorrentemente me fazem é se eu já me adaptei à vida em São Paulo. Acho que não cheguei a sofrer, a necessariamente ter que me adaptar a alguma coisa aqui. Fui seduzida por essa cidade que não para nunca. Nesse ritmo, o meu dia cresceu, as minhas responsabilidades também. Agora tenho casa, um amor e dois trabalhos. Também continuo estudando, lendo e escrevendo.

Essa cidade me encheu ainda mais de vida, de esperança e de alegria. Eu vim para cá para construir com o Gui a nossa vida e acabei também me apaixonando por São Paulo. Gosto de andar pelas ruas, de dirigir aqui e de descobrir novos lugares, lojas, restaurantes. Gosto de reconhecer lugares que antes só tinha visto na TV ou lido alguma coisa sobre.

Nós dois levamos uma vida muito leve, muito gostosa aqui. Passeamos muito, andamos pelo bairro, aproveitamos o parque. Sempre acabamos concluindo que esse cenário contribui imensamente para o nosso amor e para o nosso relacionamento. São Paulo nos aproximou ainda mais, nos tornou cada vez mais companheiros, cúmplices e amigos. A gente se diverte muito juntos, mesmo quando saímos só nós dois.

Sinto falta de BH, dos amigos, da família, dos botecos e dos fins de tarde destinados à cerveja e a jogar conversa fora. Sinto falta dos inigualáveis cafés da manhã com a Kel e o Ricker. Mas, na medida do possível, tento matar as saudades de todos esses itens nas visitas a BH.

Mesmo com as saudades de BH, São Paulo me arrebatou. Conheci pessoas incríveis, lugares lindos e vi aqui tantas oportunidades, tantas ideias e tantas novidades, que me encantei. Essa cidade já se tornou um pouco minha e eu adoro viver aqui. Na lista de prós e contras, os prós superam em muito os contras e eu estou muito feliz.

Até a São Paulo cinza se tornou pura nostalgia para mim. Lembro-me dos meus dias em Londres e das saudades que sinto de lá. O tempo que passei naquela cidade foi determinante em muitos aspectos para mim. Acabei definindo o meu futuro profissional. Descobri que amava muito mais o Gui do que eu podia imaginar e que queria mesmo passar o resto da vida ao lado dele. Escrever voltou a ser o meu "esporte" favorito. Percebi em algumas semanas muito mais de mim do que talvez tenha notado em toda a minha vida. Por isso, Londres é tão especial e o cinza de São Paulo me faz lembrar de tudo isso.

Acho que terei ainda muito tempo para me render a essa cidade. Não pretendemos ir embora daqui, pelo menos por enquanto. Espero que o meu encantamento por São Paulo só cresça e que essa cidade me pareça cada dia mais especial.

Foto: Jacqueline Costa

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Dicas de beleza

Jacqueline Costa



Depois de tanto ouvir o Gui, que pensa como quase todos os homens do mundo, falar que sou mais bonita sem maquiagem, resolvi pensar em como conciliar meu ímpeto drag queen, louca por batons chamativos, sombras e cílios longos, com a falta de make clamada por ele. Foi aí que comecei a ler muito sobre bases, BBcream, corretivos e blush, para sair com aquela aparência saudável e pele boa, do tipo "acordo sempre linda assim", mas sem parecer maquiada.

Em viagens, blogs, dicas de amigas e revistas, encontrei alguns produtinhos valiosos. No momento, estou apaixonada pelo BBcream da Smashbox, base Diorskin Airflash e pela Teint Miracle da Lancôme. Uso o BBcream sempre durante o dia, mas ainda não consegui usá-lo sozinho. Acabo sempre passando antes o meu protetor solar favorito da La Roche Posay. Quanto às bases, são as mais leves que já encontrei. Também adoro os blushes da MAC e estou louca por uma palette de corretivos da Kryolan. Depois que comecei a estudar muito, os corretivos que usava já não são mais suficientes para cobrir as minhas olheiras, que já vão quase até o joelho, e essa é a minha grande esperança.

Pele pêssego coradinha com um bom blush e sombras em tons nude da Urban Decay (porque não consigo despir totalmente as minhas pálpebras) me fazem muito feliz. Mas tudo começa com uma boa pele.

Hoje, entre as notícias, que costumo ler todas as manhãs, estavam dicas valiosas sobre como fazer aquela pele de princesa, que as famosas desfilam nos tapetes vermelhos. Senti que era uma mensagem para mim, nessa minha fase mais leve e resolvi compartilhá-la aqui:

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Barriga negativa

Jacqueline Costa



Muita gente não sabe nem de onde vem a expressão "barriga negativa", mas todas as mulheres a desejam mais do que um moreno, alto e sensual, como tantas vezes já ouvi. É ela! A nossa musa é a barriga negativa. Quem nunca sonhou com ela?

Depois que Candice Swanepoel, angel da Victoria's Secret, desfilou a sua barriga perfeita, todas as mulheres do mundo traçaram esse objetivo. Alcançá-la é um desafio e exige muito, muito esforço. Todos nós sabemos disso, mas prosseguimos buscando sempre aquela barriga seca, que fica bem com qualquer roupa e sem nenhuma, fica melhor ainda.

Só que não é fácil. Depende de esforço e de abrir mão de delícias, o que, muitas vezes, é mais difícil do que se internar na academia. Muitas meninas se socorrem de alguns atalhos, de métodos, digamos, nada ortodoxos e acabam doentes depois de dietas malucas ou de excesso de exercícios. Li, há algumas semanas, que o número de adolescentes com bulimia e anorexia tem aumentado assustadoramente, por mais que, nos últimos anos, a informação sobre esse tema tenha se disseminado e a repercussão a respeito seja grande, especialmente nas revistas destinadas ao público feminino de todas as idades e na TV.

Meus parabéns para aquelas que objetivam a barriga negativa, traçam um cronograma de exercícios, vão ao nutricionista e a alcançam ou aquelas que estão nesse caminho. Queria muito também atingir essa meta, mas ainda não cheguei lá.

Meus parabéns também para as meninas que são felizes como são. Que não se preocupam com o que os outros pensam e que não fazem da sua "gordice" ou da sua magreza uma ópera moderna.

Claro que a saúde não deve ser esquecida e praticar uma atividade física e ter uma alimentação saudável são muito importantes, mas de nada adianta um corpo em forma sem uma alma saudável. Para ser feliz, não existe uma fórmula certa, não há um modelo para a alegria. Cada um encontra a sua do seu jeito e do jeito que é: gordo, magro, alto ou baixo. Com barriga negativa ou mesmo com aquela das mais positivas, o importante é encontrar em sempre motivos para sorrir.

Foto: Reprodução.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Casei!

Jacqueline Costa



Vivi o dia mais feliz da minha vida. E foi muito mais feliz do que eu podia imaginar. Lembro que, enquanto entrava na Igreja, pensava em quantas pessoas que eu amo tanto estavam ali, me olhando, torcendo por mim, comemorando a minha alegria comigo e rezando para que cada dia da minha vida, dali para frente, seja igual àquele.

Um pouco antes, percebi o quanto é diferente ser noiva. Entrar por último, não ver nada e não abraçar cada padrinho e madrinha antes da cerimônia foi muito difícil para mim. Não conversar, ficar enclausurada no carro e tendo que ouvir o padre dizer que minha música não poderia ser tocada foi bem chato. Mas quando entrei, vi todo mundo e o Gui, a Kel e o Ricker me esperando lá, esqueci tudo. Era o nosso casamento.

Eu nunca me senti tão feliz, tão realizada e tão amada, não só pelo Gui, mas por toda a família e pelos amigos que ali estavam. Gostaria de ter ali comigo muito mais gente, mas tive que me restringir mesmo à família e aos amigos de sempre, da vida toda. Muitos deles não puderam estar presentes, mas estiveram lá conosco de coração.

Depois de muito nervosismo um dia antes, o que o Gui chamou de "noivas em fúria", tudo deu certo e tivemos uma festa linda. Comemoramos, dançamos e nos divertimos muito. A festa realmente foi de nós quatro: Jackie e Gui, Kel e Ricker. Em tudo ali tinha um pouquinho de nós  e o fato de compartilharmos a mesma sensação, a mesma felicidade, foi o ingrediente especial, que adicionamos em cada escolha. Nós realmente nos divertimos muito, comemoramos demais e vivemos intensamente aquele dia.

Com bem disse o Gui, o mais incrível de ter casado junto é que todo ano teremos em dobro motivos para comemorar. Mesmo em um casamento duplo, não dividimos nada. Juntos, só multiplicamos a alegria e o amor que sentimos. Foi incrível, foi mágico e muito melhor do que podíamos imaginar. Havia tanta felicidade ali, que acho que conseguimos contaminar tudo, encher todas as pessoas da mesma animação que nos tomava. Acho que conseguimos fazer do nosso dia especial, um dia especial para muito mais gente, que ultrapassou a mera curiosidade de duas noivas e dois noivos dividindo o altar.

Agora voltei e aos poucos vou contando aqui tudo que aconteceu naquele dia.

Foto: Thiago Miranda