quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Como se ter uma boa ideia?

Jacqueline Costa



Nos dois últimos dias, em função de uma viagem para BH, deixei as notícias irem se acumulando no meu Reader. Hoje, enquanto me atualizava e as botava em dia, eu me peguei pensando além das notícias, que ali estavam. Contemplava especialmente os blogs e divagava sobre como é bom poder falar o que penso, sobre as coisas, que me chamam a atenção e sobre o que acho importante, por esse meio.

Sei que nem todo mundo ainda tem acesso à internet, tem computador em casa e pode manifestar a sua opinião sobre tudo, sobre o mundo e sua realidade. Eu posso e me sinto muito privilegiada por isso. Tento fazê-lo da melhor forma possível.

Criei o Toda conversada, sem uma pauta ou uma estrutura definida. Não fui pretensiosa. Queria apenas permitir que outras pessoas tivessem acesso ao que escrevo, às minhas ideias expressas em palavras, que antes eram guardadas só para mim. Se um dia escreverei um livro, se minhas histórias estarão nas prateleiras das livrarias, eu não sei. Posso dizer que me apaixonei pelo desafio de criar e manter o blog, sem uma linha editorial, sem conteúdo definido, nem nada disso. O que me guia são as coisas, que me chamam a atenção.

Agora mesmo estava aqui pensando em quais foram as grandes ideias das pessoas que começaram a trabalhar com a internet nos últimos anos. Os blogs, que leio, em geral, são escritos por jovens, que escolheram um tema e mergulharam nele. Alguns mergulhos mais profundos do que outros, mas todos eles bem sucedidos. Essas pessoas entenderam mais rápido do que outras o potencial das redes sociais e das marcas na venda de suas ideias. Atrelaram uma coisa a outra e o sucesso foi inevitável.

Não conheço a fórmula para uma grande sacada. Isso não existe. Acho que acontece como um lampejo e algumas pessoas, que nele acreditam, acabam se dando bem. O "look do dia" e o "manual make-up" são grandes exemplos disso. Mas a rede já está repleta de pessoas que replicaram essa ideia e já não há espaço para ninguém, que não represente um grande talento, para fazer a releitura desse modelo.

Não sei se sou eu que sou inquieta demais e estou em busca desse lampejo para o blog ou se busco uma boa ideia para desenvolver na vida, em outros meios. Em qualquer caso, continuo fazendo a minha parte. Eu estou sempre lendo e pesquisando. Quem sabe o lampejo uma hora não aparece?

Foto: Reprodução.

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