Jacqueline Costa
Assim que chego no trabalho, corro e ligo o computador ansiosa para dar bom dia para o menino pelo Gtalk. Explico a ansiedade: é on line que temos as nossas melhores e mais engraçadas conversas, com utilização extensiva da ironia, figura de linguagem de que tanto gosto.
Há alguns dias, o nosso diálogo foi tão sensacional, que me recusei guardá-lo só para mim. Como o Toda Conversada ainda não estava pronto, eu resolvi divulgar a conversa para meus amigos no Facebook. Mas agora posso mostrá-la aqui.
Para contextualizar, eu vou para o trabalho todos os dias de metrô. Ainda vou escrever mais sobre isso, mas, desde já, devo dizer que essa é uma das minhas maiores fontes de inspiração para escrever.
Na última terça-feira, entrei no metrô e lá estava um moço de pé, com um enorme headphone. Antes que me digam que essa palavra tem tradução, ressalto que não há o respectivo termo em Português, condizente com o que ele usava. Definitivamente aquilo não era fones de ouvido. O objeto se aproximava muito mais de um capacete com a estrela do Capitão América nas laterais.
Depois disso, como não ter um dia bom, né?
Foto: Reprodução
Assim que chego no trabalho, corro e ligo o computador ansiosa para dar bom dia para o menino pelo Gtalk. Explico a ansiedade: é on line que temos as nossas melhores e mais engraçadas conversas, com utilização extensiva da ironia, figura de linguagem de que tanto gosto.
Há alguns dias, o nosso diálogo foi tão sensacional, que me recusei guardá-lo só para mim. Como o Toda Conversada ainda não estava pronto, eu resolvi divulgar a conversa para meus amigos no Facebook. Mas agora posso mostrá-la aqui.
Para contextualizar, eu vou para o trabalho todos os dias de metrô. Ainda vou escrever mais sobre isso, mas, desde já, devo dizer que essa é uma das minhas maiores fontes de inspiração para escrever.
Na última terça-feira, entrei no metrô e lá estava um moço de pé, com um enorme headphone. Antes que me digam que essa palavra tem tradução, ressalto que não há o respectivo termo em Português, condizente com o que ele usava. Definitivamente aquilo não era fones de ouvido. O objeto se aproximava muito mais de um capacete com a estrela do Capitão América nas laterais.
No adereço de cabeça do rapaz, tocava uma música, que me lembrou Guarajuba, a Praia do Forte e o Ensaio do Camaleão no Carnaval de 2011. Lá fui apresentada essa bela canção, que, como bem lembrado pela Bella Calazans, tem até coreografia! Por isso, resolvi cantá-la para o menino e foi aí que iniciamos este produtivo diálogo:
eu: vou cantar uma música
Guilherme: cante, por favor.
eu: por vc eu bebo o mar de canudinho
atravesso o pólo norte de shortinho
piso descalço em um vulcão em erupção
faço um assalto e roubo o seu coração
... Enviado às 09:05 de terça-feira
Guilherme: muito bela cantiga!
eu diria que é uma releitura popular de "por você"
afinal de contas, a classe C ainda não está dançando tango no teto
eu: hahahahahahaha!
Guilherme: :)
Enviado às 09:08 de terça-feira
Guilherme: cante, por favor.
eu: por vc eu bebo o mar de canudinho
atravesso o pólo norte de shortinho
piso descalço em um vulcão em erupção
faço um assalto e roubo o seu coração
... Enviado às 09:05 de terça-feira
Guilherme: muito bela cantiga!
eu diria que é uma releitura popular de "por você"
afinal de contas, a classe C ainda não está dançando tango no teto
eu: hahahahahahaha!
Guilherme: :)
Enviado às 09:08 de terça-feira
Depois disso, como não ter um dia bom, né?
Foto: Reprodução
Tenho varios casos a sugerir, mas a ida pro Ensaio Geral vale um heim???
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