quinta-feira, 26 de julho de 2012

Romântico e brega

Jacqueline Costa

Fiquei pensando no que me disse a prima Ticinha: "ser romântico é brega para os cults".

Nos últimos tempos, senti-me a mais romântica ou a mais brega das criaturas. Acho que o casamento tem alterado substancialmente como vejo o mundo. Não posso entrar em blogs de noivas e ler sobre a história e trajetória de outros casais, que já me emociono. Flores coloridas tem exercido em mim um poder nunca antes sequer notado e as histórias da vida real, contadas em programas de tv, tem sido mais bonitas.
Não me refiro àquele romantismo à moda antiga, com serenata, declarações e poesias. Quero falar do romantismo factível hoje, daquele que podemos viver e conciliar com o dia a dia, com o trabalho, com a malhação, com os estudos. Isso é encontrar o amor nas pequenas coisas, nos mínimos cuidados e nas atitudes de todos os dias. São coisinhas que não nos tomam muito tempo e que podem ser muito importantes para o outro, que são capazes de alegrar e de colorir o dia.

Esse romantismo, que no fundo todos querem viver, é considerado por muitos e pelos mais duros ridiculamente brega. Os cults, a que a Ticinha se referiu, são, para mim, aquelas pessoas racionais, que explicam tudo tecnicamente, e deixam, muitas vezes, a paixão de lado. Eles não perdem tempo com corações e nem lacinhos de fita e não dão muita atenção para aqueles sonhos cor-de-rosa, que quase toda menina tem.
Eu não me envergonho da posição que assumo. Só sei que tenho achado cada dia mais gostoso botar toda a essa breguice em ação. Gosto de balões, de flores, de presentear inesperadamente, de aprender um prato especial para uma noite comum e de amar muito! Quero que a breguice, que me inspira, seja como o amor: "eterno enquanto dure".

Foto: Reprodução


6 comentários:

  1. Adorei a despedida à Denilson Show (@denilsonshow)!

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  2. Hmmmm... adorei...
    lindo demais!

    Me emocionei...tbm estou super sensível com coisas coloridas, leves e divertidas!

    :)

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  3. Ah, Kel! É muito melhor do que imaginava ter com quem dividir esses momentos e todas essas coisas, ainda mais com você! Adoro a confusão na hora de ligar para os fornecedores e não saber me identificar de outra forma que não "aqui é a Jacqueline, que vai casar com a Raquel"... Adoro dividir a emoção, a angústia, a ansiedade e a alegria com você! Já nem consigo imaginar como seria um casamento apartado. Bjos saudosos!

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