quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Então, é Natal. Na verdade, foi...

Jacqueline Costa



Mais um ano passou tão rápido, que eu não me dei conta de que o fim do ano se aproximava. Quando vi, já era dia 24 e eu já estava na mesa, aguardando a ceia da casa do Gui e, no dia seguinte, partindo para Florestal para o Natal da minha família. Amigo oculto realizado, presentes trocados, abraços apertados. São dos últimos de que mais gosto.


O ano passou rápido mesmo e eu acabei me perdendo no tempo. No ano passado, tinha acabado de chegar de Londres e vivido lá uma espera pelo Natal linda, bastante fria e diferente. As festas passaram. Eu não mudei de emprego, mas mudei de vida, de cidade e estou pronta e ansiosa para mudar de estado civil.

Fiquei noiva um ano antes do casamento. Semana passada, no almoço, revelei que faltavam cinco meses para o casamento. Fui corrigida. Já faltavam apenas quatro e agora, já menos do que isso.

No fim do ano, tratei de arrumar árvore, enfeites, flores. Eu sempre adorei toda essa função, que o Natal nos traz. Fiz um lanche de Natal, que não atentasse demasiadamente contra o regime e o Gui gostou. Sendo só para nós dois, o peru foi substituído pelo blanquet de peru light, que virou recheio do pão de queijo, permitido para os nossos lanches vespertinos. Comprei algumas castanhas para compor a mesa, mas que devem durar na despensa, pelo menos, até o carnaval.

A viagem para a Índia, no início de dezembro, fez com que me sentisse um pouco atrasada para entrar no clima de festas. Lá não tem Natal. Não vi luzinhas, pinheirinhos, o bom velhinho nem nada disso por aquelas terras. Por isso, cheguei com a sensação de que os preparativos para a noite feliz correram mais do que eu.

Eu esperava ter visto mais luzes, mais cores, ter andado mais pelas ruas e ter celebrado mais o Natal. Ontem, quando chegávamos em casa, eu contei para o Gui, que, desde pequena, eu me encanto pelas luzinhas, mesmo por aquelas mal colocadas só no tronco das árvores. Adoro os enfeites, as árvores, Papai Noel e tudo o mais.

Gosto mesmo e muito mais do que tudo isso do poder e da magia do Natal. Queria que todo mundo doasse mais do que adquirisse e recebesse, nesse época do ano. Queria que os encontros e reencontros fossem mesmo o que há de mais importante nessa data. Queria que todo mundo tentasse ser um pouquinho mais terno, mais humano. Queria mesmo muito mais amor, muito mais abraços e abraços bem apertados.

Bom, já falei dos meus desejos de Natal em http://todaconversada.blogspot.com.br/2012/12/o-natal-vem-vindo.html. Aqui, queria mesmo falar de como a data me surpreendeu esse ano. Acho que não foi só o Natal. A vida me surpreendeu. Muita coisa mudou. Eu mudei. Mas foi tudo tão bom e tão fantástico, que passou como num estalar de dedos.

Quero que a magia do Natal tome conta de todos os outros dias desse novo ano, que acabou de começar. Nunca é tarde para desejar isso para todo mundo que lê o Toda conversada!

Foto: Reprodução.

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