Jacqueline Costa
Quando eu escrever um livro, vou contar uma aventura, um romance, talvez em forma de novela, mas que aconteça no verão. Sabe por quê?
O verão é muito mais do que uma estação do ano. Com ele todo mundo ganha em animação, bom-humor e em beleza. O dia parece mais colorido, a cerveja, no calor, muito mais gostosa, e as roupas curtas, muito mais confortáveis. Nada como passar o dia de biquíni embaixo da roupa. Nada como sair de casa com o corpo todo lambuzado de protetor solar. Nada como passar ao lado de alguém na rua e perceber que o hábito de se proteger do sol é compartilhado só pelo cheirinho de protetor.
O verão é mesmo um estado de espírito. É querer e ter disposição para comemorar, sem qualquer pretexto para isso. É a vontade de celebrar a vida. É se reunir com os amigos naqueles longos fins de tarde, que só essa época do ano tem, para jogar conversa fora e rir muito. É sair sem se preocupar com a maquiagem, com o sapato ou com a bolsa, porque qualquer short, camiseta e Havaianas se tornam traje de gala no verão.
Diante de tanta leveza, de tanta alegria e de tanto sol, é impossível compor qualquer história que não se passe nessa estação do ano. E tem ainda os amores de verão. Se tem uma época propícia para se viver uma história do ano, é essa! Namoro combina muito com praia, piscina, viagem, férias, tardes em frente à televisão, vendo o dia passar calmamente. Namoro, desde sempre, combina (e muito!) com sorvete.
E por mais que o tempo passe, ainda acho delicioso, passear na rua de mãos dadas e parar naquela lojinha do bairro para pedir um sorvete do meu sabor preferido, do sabor de sempre. Não consegui abolir esse doce da minha vida. Já sobre o sabor doce dessas tardes de verão, não pretendo abrir mão, porque sei que é impossível viver sem.
Foto: Reprodução.
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