Na última segunda-feira, às 2h33’ (horário de Brasília), o jipe-robô Curiosity pousou na superfície de Marte. A missão pretende descobrir se o planeta já reuniu condições favoráveis para à vida e se essas condições ainda existem lá. Para tanto, ele está equipado com mecanismos que permitem perfurar rochas e coletar amostras do solo para análise de sua composição, para medir a radição e para adotar outras medidas, que expliquem a impostância da água na história do planeta.
Essa é uma evolução muito grande, no que concerne às missões espaciais. Antes, as naves e robôs, para irem ao espaço, dependiam necessariamente da companhia dos seres humanos. Exatamente por isso, as missões eram muito mais complexas, por demandarem toda a estrutura para sobrevivência dos astronautas, da alimentação aos estudos dos efeitos da gravidade sobre o corpo, além dos vários e complicados testes de adaptabilidade do homem em condições, que simulam as do espaço. A distância, como a de Marte, também pode ser um grande complicador, que faça apenas uma dessas viagens demorar anos.

Ademais, a transmissão do homem pisando pela primeira vez em Marte, na segunda-feira, certamente renderia muito mais audiência do que as Olimpíadas de Londres ou o julgamento da Ação Penal 470 (Mensalão). Imagina a disputa pelos direitos de transmissão exclusiva? Fora a quantidade de patrocinadores, querendo estampar a sua marca em todos os pontos da roupa do astronauta: frente, costas, lados, pernas, braços e outros locais preferidos pelos fabricantes de desodorante e pelo de cuecas. Diante disso, acho que a missão incluindo o homem poderia até mesmo ser mais rentável do que o Curiosity...
De toda maneira, penso que vale a pena acompanhar, porque estamos diante de um grande momento da ciência. Várias de nossas certezas podem desmoronar e a história do universo, que conhecemos, poderá ganhar um novo capítulo.
Podemos ter acesso a todas as notícias e informações sobre a Curiosity no site http://mars.jpl.nasa.gov/msl/. Vale a pena entender melhor os objetivos e acompanhar os progressos dessa missão.
Fotos: Reprodução.
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